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sexta-feira, 20 de junho de 2025

ACOLHER E INCLUIR A DIVERSIDADE

“Todo aquele que o Pai me dá, esse vira a mim; e o que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora”. (Jo 6.37)

O mês de junho é tido como o “Mês do Orgulho”. Tudo começou na década de 1960 quando as leis dos EUA oprimiam a população LGBTQIA+, deixando-a excluída dos processos de socialização. Em 28 de junho de 1969 houve uma série de manifestações que ficou conhecida como a “Rebelião de Stonewall”. Na mesma época foram criados vários movimentos sociais para acolher e incluir essa população.

O “orgulho” é fundamental para promover a visibilidade e o reconhecimento das diferentes orientações sexuais e identidades de gênero, desafiando a homofobia, a transfobia, e lutando por direitos iguais.

Infelizmente a religião cristã (católicos e evangélicos) em sua maioria não reconhece esse movimente. Ao contrário, condena alegando que todos os que pertencem ao grupo LGBTQIA+ bem como os simpatizantes estão em pecado e agindo contra a vontade de Deus expressa na Bíblia. São muitos os casos de pessoas rejeitadas pela igreja, família e sociedade que entram em depressão e chegam ao extremo da dar fim a própria vida.

Jesus ao dizer: "o que vem a mim, de maneira nenhuma lançarei fora", não excluiu ninguém. A frase faz parte do discurso sobre o pão que desceu do céu registrado por João no capítulo 6. O propósito do apostolo é anunciar que todos os que creem em Jesus são enviados, aceitos e salvos por Deus.

A igreja Cristã (católica e evangélica) precisa entender a importância de acolher a diversidade. Aproveitar o mês de junho para dizer que todos, LGBTQIA+ ou não, que se aproximam de Jesus com fé podem ter a certeza de que serão recebidos e amados, sem medo de serem rejeitados.

Rev. Ezequiel Luz

Pastor

sexta-feira, 6 de junho de 2025

PENTECOSTES E DIVERSIDADE

“Que variedade, Senhor, nas tuas obras! Fizestes todas elas com sabedoria; a terra está cheia das riquezas”. (Sl 104.24)

A admirável variedade ou diversidade presente na criação de Deus faz-se presente no acontecimento de Pentecostes conforme narrativa de Lucas em Atos 2.1-11.  Pessoas diversas, de lugares diversos e línguas diferentes estavam presente na festa. Segundo esta narrativa, durante as comemorações o Espirito Santo foi derramado sobre toda a humanidade participando ativamente do acontecimento que marca a formação da primeira comunidade cristã. Que diversidade! Cada pessoa com o seu jeito, com a sua história, com a sua língua ouviram falar do amor de Deus em seu próprio idioma e isto os uniu em uma comunidade.

A linguagem é um meio de comunicação e expressão humana. Por meio dela interagimos com outras pessoas. Damos e recebemos amor e compreensão. Compartilhamos sonhos e desejos. Promovemos o diálogo para estabelecer a paz entre os povos. Reconhecemos e respeitamos a diversidade e as diferenças entre os seres humanos. A linguagem é um dom do Espirito Santo que nos torna mais humano.

Todos os dias presenciamos uma desumanidade constante. Guerras com genocídios que visam a eliminação de povos. Feminicídios que só aumentam. Assassinatos de pessoas LGBTS. Tudo isso só porque são pessoas diferentes, diversas e quem comete estes absurdos não suportam a diversidade. Precisamos de um novo Pentecostes. De um novo derramar do Espirito para entendermos que a diversidade é promovida por Deus, e é uma riqueza maravilhosa. Somos diversos, culturas diversas, línguas diversas, mas com o dom do Espirito podemos desfrutar da riqueza dessa diversidade.  Amém!

Rev. Ezequiel Luz

Pastor