“Todo aquele que o Pai me dá, esse vira a mim; e o que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora”. (Jo 6.37)
O mês de junho é tido como o “Mês do Orgulho”. Tudo começou
na década de 1960 quando as leis dos EUA oprimiam a população LGBTQIA+,
deixando-a excluída dos processos de socialização. Em 28 de junho de 1969 houve
uma série de manifestações que ficou conhecida como a “Rebelião de Stonewall”.
Na mesma época foram criados vários movimentos sociais para acolher e incluir essa
população.
O “orgulho” é fundamental para promover a visibilidade e o
reconhecimento das diferentes orientações sexuais e identidades de gênero,
desafiando a homofobia, a transfobia, e lutando por direitos iguais.
Infelizmente a religião cristã (católicos e evangélicos) em
sua maioria não reconhece esse movimente. Ao contrário, condena alegando que
todos os que pertencem ao grupo LGBTQIA+ bem como os simpatizantes estão em
pecado e agindo contra a vontade de Deus expressa na Bíblia. São muitos os
casos de pessoas rejeitadas pela igreja, família e sociedade que entram em
depressão e chegam ao extremo da dar fim a própria vida.
Jesus ao dizer: "o que vem a mim, de maneira nenhuma
lançarei fora", não excluiu ninguém. A frase faz parte do discurso sobre o
pão que desceu do céu registrado por João no capítulo 6. O propósito do
apostolo é anunciar que todos os que creem em Jesus são enviados, aceitos e
salvos por Deus.
A igreja Cristã (católica e evangélica) precisa entender a importância
de acolher a diversidade. Aproveitar o mês de junho para dizer que todos, LGBTQIA+
ou não, que se aproximam de Jesus com fé podem ter a certeza de que serão
recebidos e amados, sem medo de serem rejeitados.
Rev. Ezequiel Luz
Pastor