Rev. Ezequiel Luz
MEUS PARCEIROS
quinta-feira, 28 de agosto de 2008
MINISTROS DE DEUS
Rev. Ezequiel Luz
quinta-feira, 21 de agosto de 2008
VIVA CONTENTE
Conta-se que um rei foi certa manhã ao seu jardim e encontrou as plantas murchando e morrendo. Perguntou ao carvalho, que ficava junto ao portão, o que significava aquilo. Descobriu que a árvore estava cansada de viver, porque não era alta e elegante como o pinheiro. O pinheiro, por sua vez, estava desconsolado porque não podia produzir uvas, como a videira. A videira ia desistir da vida porque não podia ficar ereta e nem produzir frutos delicados como o pessegueiro. O gerânio estava muito triste porque não era alto e fragrante como o lírio. E o mesmo acontecia em todo o jardim. Chegando-se ao amor-perfeito, encontrou sua corola brilhante e erguida alegremente, como sempre.
— Não, não estou. Eu não sou de muita importância, mas achei que, se no meu lugar o senhor quisesse um carvalho, um pinheiro, um pessegueiro ou um lírio, teria plantado um deles; mas sabendo que o senhor queria um amor-perfeito, estou resolvido a ser o melhor amor-perfeito que posso.
Parece-me que é esta atitude que o apostolo Paulo expressa no texto acima. Ele estava destituído de todo e qualquer conforto, numa cela de prisão, quando escreveu estas palavras. Não é conformismo, resignação, mas uma atitude positiva que procura extrair de todo acontecimento lições para a vida.
A palavra grega contente, usada no texto de Filipenses, se refere a um sentimento interno de bem estar que não dependente das circunstâncias externas e se satisfaz com os recursos que possui mesmo que limitadíssimos. Para Paulo, estar em Cristo, é o segredo do viver contente em qualquer situação (Fp 1:21; 4:13).
Amado, você que também está em Cristo pode viver contente em toda e qualquer situação!
Soli Deo Gloria!
Rev. Ezequiel Luz
sexta-feira, 15 de agosto de 2008
SEMEANDO EM AGOSTO
quinta-feira, 7 de agosto de 2008
DE PAI PARA FILHO E... VICE-VERSA!
Quem já viveu a experiência sabe muito bem o que a chegada de um filho faz no lar. Pode parecer impossível, mas aquela criaturinha que cabe na palma da mão, com carinha amassada e recém chegada ao mundo, muda completamente a vida da família. Diz a Bíblia que “os filhos são um presente do SENHOR; eles são uma verdadeira bênção” (Sl 127.3). A grande questão é o que fazer com estas jóias que Deus nos concede.
Algumas famílias adotam o “filhocentrismo”. Neste caso, são os filhos que mandam. Tudo gira em função dessas pequenas criaturas. Quando chega a fase da adolescência, uma criança criada nessas condições provavelmente será alguém sem limites e rebelde, acostumada a ter tudo o que quer. Outras adotam o “protecionismo”. Os filhos vivem numa espécie de redoma de vidro sem ter contato com outras crianças e nem com o mundo exterior. Filhos criados com extrema proteção, possivelmente serão adultos inseguros, medrosos, sem iniciativa e que vivem desconfiados de tudo e de todos.
A missão dos pais é criar, orientar, ensinar os preceitos cristãos e cuidar dos filhos com sabedoria, equilíbrio e amor. Nas palavras de Paulo no texto acima os pais não devem ignorar, desvalorizar seus filhos, mas criá-los segundo a instrução e orientação do Senhor.
Aos filhos convém aceitar a missão dos pais. Para a felicidade da família e para o bem dos filhos as Escrituras recomendam-lhes que obedeçam a seus pais. Em outras palavras, obedecer é honrar aqueles a quem Deus confiou à vida dos filhos. Filhos que procuram agradar seus pais, sendo submissos, respeitando-os, comportando-se dignamente, contribuem muito para a felicidade e harmonia do lar.
Para que a família trilhe por bons caminhos é mister que os pais se convertam aos filhos e os filhos se convertam aos pais. Neste dia dos Pais nossa oração é que a esta conversão de pai para filho e vice-versa aconteça em todos os lares. Assim, pais e filhos podem trazer as bênçãos do Senhor para dentro do lar.
Feliz Dia dos Pais!
Rev. Ezequiel Luz
sexta-feira, 1 de agosto de 2008
31 DE JULHO - 105 ANOS DEPOIS
A data remonta ao ano de 1903, quando o Sínodo da Igreja Presbiteriana do Brasil se reúne no templo da alameda dos Bambus, na capital paulista. Não havia acordo em torno de alguns assuntos, especialmente sobre a maçonaria que alguns rejeitavam outros aceitavam. O grupo que se opunha à convivência com a maçonaria dentro da igreja perdeu. Às 10 horas da noite do dia 31 de julho, Eduardo Carlos Pereira pede a palavra e se despede do Sínodo. “Tomou o chapéu. Desceu da tribuna e atravessou o recinto no meio do rumor que se erguia. Outros membros da minoria o foram acompanhando”. Foram para o templo da Rua 24 de maio, sete pastores e doze presbíteros, e, organizaram a Igreja Presbiteriana Independente do Brasil.
Todo ano o “31 de julho” mexe com as emoções do povo presbiteriano independente. Depois das comemorações do primeiro centenário em 2003 a data adquiriu um novo prestigio. As igrejas locas se reúnem para uma semana de oração, recebem novos membros, levantam ofertas. Os presbitérios e sínodos promovem encontros com palestras, alguns com exposição de fotos e documentos. Tudo para que a data que não passe em branco. E agora, para trazer a memória tudo o que pode dar esperança, inaugura-se o “Edifício 31 de Julho”, sede do Escritório Central da IPI do Brasil.
Mas é preciso ressaltar que o “31 de julho” não deve apagar da memória a origem da Igreja Presbiteriana Independente que está calcada na reforma religiosa do século XVI e encabeçada João Calvino. Também não deve apagar o vínculo com a chegada do Rev. Ashbel Green Simonton ao Brasil no dia 12 de agosto de 1859, data do inicio do presbiterianismo em nosso país.