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sexta-feira, 14 de agosto de 2009

TORTURA NO LIMITE

“Nisto conhecemos o amor: que Cristo deu a sua vida por nós; e devemos dar nossa vida pelos irmãos” (1Jo 3.16)


Depois de oito anos “No Limite” volta a ser exibido. O primeiro reality show realizado no Brasil estreou na Rede Globo em 2000, exibido sempre aos domingos após o Fantástico. A atração seguiu por três temporadas, até sua produção ser cancelada em 2001 porque o produtor Mark Burnett, acusou a Globo de ter copiado a versão americana. Depois de muitas reuniões e discussões a Rede Globo resolveu comprar os direitos de exibição do programa que re-estreou no mês passado.

O trunfo do programa se baseia no espírito pós-moderno de alcançar o sucesso a qualquer preço. Sob o comando do jornalista, Zeca Camargo, 20 pessoas são deixadas em um local inóspito do território brasileiro e divididas em duas equipes com nomes e cores distintas que são usadas nas roupas e bandeiras. Para obter fama, dinheiro e sucesso, os participantes submetem-se a provas duríssimas que são verdadeiras torturas físicas e emocionais. Enquanto isso, do outro lado das câmaras, uma platéia hipnotizada os observa. Na verdade, os participantes são copias modernas dos antigos gladiadores romanos que lutavam ente si ou com feras para divertimento do publico.

Diante da TV o povo esquece as torturas sofridas nos postos de saúde, nos hospitais públicos, no transporte coletivo, no trânsito, nas escolas públicas, nos morros e favelas. A tortura normalmente não é aceita na sociedade. Mas no programa é bem vinda. Ela é usada para entretenimento do povo ligado na telinha. Também é usada pra alienar o telespectador que, diante das provas dificílimas do programa, se conforma com a realidade por ele vivida.

O Deus da Bíblia é um Deus de amor que doa seu único filho para ser torturado em lugar do ser humano (Jo 3.16). Jesus sofreu uma terrível tortura física, emocional e espiritual por amor. Ele sacrificou sua vida por nós e devemos também sacrificar nossa vida em favor dos outros (1Jo 3.16). Quando entendermos o valor de nos doar para o outro, a tortura do egoísmo, do individualismo, da insensibilidade, da falta de amor será extinta para sempre. Enquanto isso não acontece, devemos anunciar que a tortura imposta por Satanás, pelo mundo e pelo pecado tem um limite fixado na cruz. A doação de Cristo contrasta como a atitude dos participantes do programa “No Limite”. Por essa razão o exemplo de Jesus é ignorado. Mas igreja tem a missão de amar uns aos ouros como Cristo nos amou e, dessa forma, demonstrar que a tortura está no limite. Amém!




Soli Deo Gloria!
Rev. Ezequiel Luz

Um comentário:

Anônimo disse...

"Mas igreja tem a missão de amar uns aos ouros " O erro de digitação pode gerar uma ambigüidade defensora do Bispo Macedo. Ainda mais, se colocada uma vírgula indevida, e/ou for feita uma leitura pausada. hehehehe