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quarta-feira, 16 de setembro de 2009

IGREJA CARBONO ZERO

“O resto das árvores da sua floresta será tão pouco, que um menino saberá escrever o número delas” (Is 10.19)

Árvore é sinônimo de vida. Uma árvore, por si só, pode nos trazer muitos benefícios. Desde a sombra aconchegante, até a folha de papel. Mas assim que surgiram notícias sobre o aumento da temperatura do planeta, e como isso poderia influenciar desde as geleiras até a produção de alimentos, a árvore passou a ter outro tipo de valor no mundo. Possivelmente você já ouviu falar em “carbono neutro”, “carbon free”, “seqüestro de carbono” ou “carbono zero”. Mas o que isso quer dizer realmente?

Todos esses conceitos surgiram com a Conferência de Kyoto em 1977. A finalidade era conter e reverter o acúmulo de gás carbônico (CO2) na atmosfera e assim diminuir o chamado efeito estufa. A forma mais comum de absorver o gás carbônico é através das florestas. Uma árvore, na fase de crescimento, necessita de muito carbono para se desenvolver e acaba retirando esse elemento do ar. Esse processo natural ajuda a diminuir sensivelmente a quantidade de CO2 na atmosfera. A sociedade para produzir tudo o que nós consumimos lança uma grande quantidade de carbono no ar. Plantando árvores empresas e ONGs retiraram uma boa quantidade do CO2 que são lançados na atmosfera e, assim, contribuem para frear o avanço do aquecimento global. Por isso todos os projetos dessa natureza recebem o nome de “carbono neutro”, “carbon free”, “seqüestro de carbono” ou “carbono zero”.

A Igreja de Jesus Cristo deveria ter uma atuação destacada nesses projetos. Afinal de contas cremos que Deus criou todas as coisas e colocou o homem como mordomo da natureza, mas por causa do pecado ele se tornou destruidor da Criação. Ao anunciar o juízo de Deus sobre a Assíria, o profeta Isaias insinua que a destruição das florestas desse povo era conseqüência de sua arrogância. Em Cristo a preocupação em cuidar e preservar a natureza é recuperada. Infelizmente, a igreja tem se calado diante das questões ambientais. Mas ainda é possível se envolver. Uma boa maneira é utilizar ferramentas ambientais e calcular quanto de carbono lançamos no ar para realizar nossas atividades religiosas e plantar árvores suficientes para seqüestrá-lo.

Neste domingo pela manhã, para comemorar o Dia da Escola Dominical e o Dia da Árvore fomos ao Parque Arnulpho Fioravanti, para plantar árvores. Auxiliados pleo site do Carbono Neutro, calculamos que nossa congregação lança no ar 2.74tCO2 por ano para realizar suas atividades e que, portanto, teríamos que plantar 14 árvores anualmente. Plantamos, com apoio do IMAN, 15 árvores. Sendo assim, neste ano, podemos nos considerar uma Igreja Carbono Zero.


Soli Deo Gloria!
Rev. Ezequiel Luz

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