Igreja Presbiteriana Independente
Betesda
Rua
Cafelândia, 1060 - Dourados MS
Tema:
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COMER CASCAS E
JOGAR O FRUTO FORA
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Texto:
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JOÃO 9.1-41
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Data:
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04/05/2014 – Ordenação e investiduras de Oficiais
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INTRODUÇÃO
(1)
A inusitada reação do jogador
brasileiro transformou-se em campanhas contra o racismo pelo mundo.
(2) Diversas
personalidades postaram fotos empunhando a fruta em solidariedade ao lateral da
seleção brasileira e em protesto contra o racismo
(3)
Mas
a banana é o quarto alimento mais consumido no mundo, presente em diversos
pratos da culinária brasileira.
(4)
Ela
possui sacarose, frutose e glicose combinadas com fibras.
(5)
Dizem
que duas bananas fornecem energia para 90 minutos de exercícios físicos
extenuantes.
(6)
Por
esta razão muitos atletas fazem uso da banana, principalmente nos intervalos
dos jogos.
2.
Mas
como é que se come uma banana? (demonstrar)
(1)
Come-se
o fruto e joga-se fora a casca – até o macaco procede assim
(2)
Mas
se eu comesse as cascas e jogasse o fruto fora... O que você diria?
(3)
O
pastor ficou louco! Onde já se viu!
(4)
Claro
que existem frutos que se comem com as cascas – maça, goiaba, etc...
(5)
Outros
têm suas cascas transformadas em doce – cascas de laranja
(6)
Mas
o normal é comer o fruto e jogar as cascas fora.
3.
Mas
na vida, muitas vezes, comemos cascas e jogamos o fruto fora.
(1)
O
filho acidentalmente quebra o copo e leva uma bronca enorme – mãe que come
cascas
(2)
O
pai economiza, sacrificando os estudos do filho, para comprar um carro novo –
come cascas.
(3)
Comer
cascas e jogar o fruto fora significa se apegar a coisas que não tem valor.
(4)
Valorizar
o “ter” mais do que o “ser” – julgar pela aparência – filhos de Jessé e Davi
4.
Também
na vida espiritual muitas vezes ficamos com a casca e jogamos fora o fruto.
(1)
Apegamos-nos
a coisas sem valor e desprezamos as essenciais
(2)
Apegamo-nos
a sentimentos, emoções e desprezamos a palavra de Deus
(3)
Apegamo-nos
a estrutura e desprezamos a necessidade do próximo
(4)
Apegamo-nos
a forma de louvor e desprezamos a verdadeira adoração
5.
Lemos
no texto de hoje a narrativa de João sobre a cura de um cego de nascença
(1)
Neste
episódio várias pessoas comem cascas e jogam o fruto fora.
(2)
Não
conseguem perceber o que é essencial, o que deve ser valorizado.
A
– QUEM SÃO AQUELES QUE COMEM CASCAS?
I
– OS DISCIPULOS
1.
Jesus
está caminhando quando vê um cego de nascença.
(1)
Qual
a preocupação dos discípulos de Jesus?
(2)
Mestre,
porque esse homem nasceu cego? Foi por causa dos pecados dele ou pou causa dos
pecados dos pais dele?
(3)
Eles
estão preocupados com a causa da cegueira do homem.
2.
Qual
era a origem do mal era a grande questão teológica da época.
(1)
Os
discípulos querem aproveitar aquele momento para demonstrarem conhecimento
(2)
Há
muita gente inchada de conhecimento, mas de um conhecimento que não tem
significado permanente.
(3)
Muitos
conhecem coisas interessantes, porém dispensáveis.
(4)
Outros
conhecem coisas importantes, mas não prioritárias.
(5)
Ainda
há quem conheça coisas maravilhosas, porém não urgentes.
3.
O
que era de fato importante naquele momento? Curar o cego ou discutir a origem
do mal?
(1)
Enquanto
os discípulos travavam uma discusão teológica o cego continuava cego.
(2)
A
igreja, em determinado momento, demonstra mais preocupação com a ortodoxia
(doutrina correta) do que com a ortopraxia (prática correta)
(3)
Ou
seja, a igreja, as vezes, se preocupa mais com a doutrina do que com as
necessidades humanas – Samaritano Misericordioso
II
– OS VIZINHOS
1.
Conheciam
o cego desde que ele nasceu.
(1)
Sabiam
que ele de fato era cego – conviviam com ele
(2)
Mas
a gora ele aparece curado e qual é a reação dos vizinhos?
8 Então, os vizinhos e os que dantes o
conheciam de vista, como mendigo, perguntavam: Não é este o que estava
assentado pedindo esmolas? 9 Uns diziam É ele. Outros:
Não, mas se parece com ele. Ele mesmo, porém, dizia: Sou eu. 10 Perguntaram-lhe,
pois: Como te foram abertos os olhos? 11 Respondeu ele:
O homem chamado Jesus fez lodo, untou-me os olhos e disse-me: Vai ao tanque de
Siloé e lava-te. Então, fui, lavei-me e estou vendo. 12 Disseram-lhe,
pois: Onde está ele? Respondeu: Não sei.
(3)
Depois
deste testemunho tinham que glorificar a Deus
(4)
Não
importava saber como foi e quem foi – era um sinal de Deus
(5)
Mas
o que os vizinhos fazem? “Levaram, pois, aos fariseus o que dantes fora
cego” 13
2.
Deixaram
escapar uma grande oportunidade de Glorificar a Deus
III
– OS FARISEUS
1.
Os
fariseus formavam um importante grupo religioso da época de Jesus
(1)
Possuíam
um bom conhecimento da lei, das tradições judaicas
(2)
Qual
é a preocupação desses homens religiosos?
16 Por isso, alguns dos fariseus
diziam: Esse homem não é de Deus, porque não guarda o sábado. Diziam outros:
Como pode um homem pecador fazer tamanhos sinais? E houve dissensão entre eles.
(3)
Estão
preocupados com a guarda do sábado, com as tradições judaicas
(4)
O
cego podia continuar cego, mas as tradições, as leis não podiam ser quebradas
IV
– OS PAIS
1.
Os
pais também jogam fora a oportunidade de glorificar a Deus
(1)
Comem
cascas por medo dos fariseus
18 Não acreditaram os judeus que ele
fora cego e que agora via, enquanto não lhe chamaram os pais 19 e
os interrogaram: É este o vosso filho, de quem dizeis que nasceu cego? Como,
pois, vê agora? 20 Então, os pais responderam: Sabemos
que este é nosso filho e que nasceu cego; 21 mas não
sabemos como vê agora; ou quem lhe abriu os olhos também não sabemos. Perguntai
a ele, idade tem; falará de si mesmo. 22 Isto disseram
seus pais porque estavam com medo dos judeus; pois estes já haviam assentado
que, se alguém confessasse ser Jesus o Cristo, fosse expulso da sinagoga.
(2)
Não
querem se comprometer – reconhecer que fora Jesus o Messias era perigoso
(3)
Os
pais podiam ser expulsos da sinagogas, perder privilégios
2.
Muitas
vezes agimos da mesma maneira
(1)
Não
glorificamos a Deus, não reconhecemos seus feitos por medo.
(2)
Medo
de ser ridicularizado, de ser considerado ignorante.
B.
PARA DEIXAR AS CASCAS E COMER O FRUTO: SEGUIR O EXEMPLO DO CEGO.
I
– OBEDECER
6 Dito isso, cuspiu na terra e, tendo
feito lodo com a saliva, aplicou-o aos olhos do cego, 7 dizendo-lhe:
Vai, lava-te no tanque de Siloé (que quer dizer Enviado). Ele foi, lavou-se e
voltou vendo.
1.
A
orientação de Jesus parecia estranha – sujou os olhos do cego e mandou lavar no
tanque
2.
Jesus
simplesmente poderia ter dado uma ordem. Mas o cego não questionou. Foi,
obedeceu e voltou curado
II
– OUSADIA – (V. 24-34)
24 Então, chamaram, pela segunda vez, o
homem que fora cego e lhe disseram: Dá glória a Deus; nós sabemos que esse
homem é pecador. 25 Ele retrucou: Se é pecador, não sei; uma coisa sei eu era
cego e agora vejo.
26 Perguntaram-lhe, pois: Que te fez
ele? como te abriu os olhos? 27 Ele lhes respondeu: Já
vo-lo disse, e não atendestes; por que quereis ouvir outra vez? Porventura, quereis vós também tornar-vos seus
discípulos?
28 Então, o injuriaram e lhe disseram:
Discípulo dele és tu; mas nós somos discípulos de Moisés. 29 Sabemos
que Deus falou a Moisés; mas este nem sabemos donde é. 30 Respondeu-lhes
o homem Nisto é de estranhar que vós não
saibais donde ele é, e, contudo, me abriu os olhos.
31 Sabemos que Deus não atende a
pecadores; mas, pelo contrário, se alguém teme a Deus e pratica a sua vontade,
a este atende. 32 Desde que há mundo, jamais se ouviu
que alguém tenha aberto os olhos a um cego de nascença. 33 Se este homem não fosse de Deus, nada
poderia ter feito. 34 Mas eles retrucaram: Tu és
nascido todo em pecado e nos ensinas a nós? E o expulsaram.
III
– DISPOSIÇÃO PARA CRESCER
1.
Vejam
o progresso – Primeiro: 11 Respondeu
ele: O homem chamado Jesus fez lodo, untou-me os olhos e disse-me: Vai
ao tanque de Siloé e lava-te. Então, fui, lavei-me e estou vendo.
2.
Depois:
17 De novo, perguntaram ao cego: Que
dizes tu a respeito dele, visto que te abriu os olhos? Que é profeta,
respondeu ele.
3.
Finalmente
Senhor: 35 Ouvindo Jesus que o tinham
expulsado, encontrando-o, lhe perguntou: Crês tu no Filho do Homem? 36 Ele
respondeu e disse: Quem é, Senhor, para que eu nele creia? 37 E
Jesus lhe disse: Já o tens visto, e é o que fala contigo. 38 Então,
afirmou ele: Creio, Senhor; e o adorou.
CONCLUSÃO
1.
Você
é do tipo que come cascas e joga fora o fruto?
2.
Deus
quer te abençoa com uma tão grande salvação
(1)
Não
se preocupe com detalhes sem importância
(2)
Não
se preocupe com o que os outros vão dizer, vão pensar
(3)
Receba
e vivam a tão grade salvação em Cristo Jesus
3.
Venha
para Jesus. Obedeça ao Senhor. Tenha coragem para viver e crescer na fé.
4.
Hoje
vamos participar de um momento muito especial na vida da IPI Betesda.
(1)
Vamos
solenemente ordenar e investir aqueles que foram eleitos na assembleia da
Igreja
(2)
Diaconisas
(Tita – investida e Daura – Ordenada e investida)
(3)
Presbíteros
(Neto – Investido e Carlos Eduardo – ordenado e investido)
5.
É
muito fácil para aqueles que assumem uma posição de lideranças ficarem com as
cascas e jogarem o fruto fora.
(1)
O
fruto é a vocação, o chamado de Deus para o ministério diaconal e presbiterial
(2)
As
cascas são os percalços, as dificuldades, as intrigas a indiferença, etc ..
(3)
Não
percam nunca de vista o fruto – vocês foram vocacionados por Deus
(4)
Digam
como o cego: uma coisa eu sei, eu era cego e agora vejo. Eu era um pecador e
agora sou servo (a), ministro(a) de
Deus.
Amém