“Ora, ao que trabalha, o salário não é considerado como favor, e sim como dívida. Mas, ao que não trabalha, porém crê naquele que justifica o ímpio, a sua fé lhe é atribuída como justiça”. (Rm 4.4,5)
Como seria bom se pudéssemos receber sem trabalhar. Mas isso é praticamente impossível. É bem verdade que existem alguns funcionários que tem, em sua conta bancaria, um depósito mensal denominado “provento”. Não trabalham, mas recebem. Estamos falando do conhecido personagem da administração pública brasileira, o “funcionário fantasma”. No entanto a maioria dos mortais tem que trabalhar muito para fazer jus ao seu salário. Precisam se esforçar bastante para conseguir realizar seus sonhos.
No relacionamento com Deus acontece algo semelhante. O apóstolo Paulo, escrevendo aos Romanos, deixa claro que o salário que o trabalhador recebe não é presente, mas é um direito por causa do trabalho que realizou. Mas a pessoa que crê é aceita por Deus não porque tem algum direito, mas por causa da fé. A fé faz com que Deus a trate como se não tivesse cometido pecado. Como se fosse uma pessoa inocente.
Nós herdemos de Adão a condição de pecador, a culpa e a vocação para o pecado. Muitos trabalham arduamente para se livrar desta condição. Cumprem com deveres religiosos que não tem a menor condição de salvá-las. Mas o que a Bíblia ensina é que Deus trabalha de graça para nossa salvação. Pode-se perceber esta intenção no fato de Jesus Cristo ter se oferecido voluntariamente para morrer em nosso lugar. O sacrifício de Cristo isenta os pecadores de pagar pessoalmente pelas suas transgressões. “O salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Rm 6.23). A salvação, a vida eterna nos é oferecida gratuitamente. Recebemos pela fé, sem trabalhar, sem merecer.
Caro leitor Deus ama você. Ele trabalha de graça para ter você como filho. Aceite pela fé a oferta que Deus faz a você. Receba o titulo de filho de Deus sem trabalhar para isso. Amém!
Rev. Ezequiel Luz
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