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terça-feira, 26 de maio de 2009

CONJUGETIVITE

“Antes, sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus, em Cristo, vos perdoou”(Ef 4.32).

Toda palavra carrega uma idéia e um som. Quando conhecemos a palavra não estranhamos a relação entre o significado e o som. Por exemplo, estamos habituados com a palavra casa e, portanto, não há nada de estranho entre a idéia de um lugar para morar e o som “casa”. Já na língua inglesa o som é outro, mas a idéia é a mesma. Quem vive em um país cuja língua oficial é o inglês, não tem dificuldade de associar o som “house” com a idéia de casa. As palavras, dentro de uma mesma língua, podem também ter sons diferentes, mas idéias semelhantes.

No entanto quando não conhecemos a palavra esta relação som/idéia parece estranha. Recentemente, em um momento de oração em nossa igreja, alguém usou a palavra denodo. A princípio o som “denodo” pode sugerir a idéia de algo ligado à sujeira, arroto ou lodo. Mas a palavra carrega a idéia de ousadia, coragem bravura e destemor. Depois que aprendemos a palavra e seu significado não temos dificuldade em relacionar o som com a idéia da mesma. Lembro-me quando ouvi pela primeira vez a palavra “cônjuge”. Achei que era nome de remédio ou de alguma doença. Quando descobri que cônjuge era a designação de cada uma das pessoas unidas pelo casamento em relação a outra, pensei: “É ... em algumas famílias o cônjuge pode ser uma doença mesmo”.

Talvez uma “conjugetivite” afetou o seu casamento. Essa palavra não existe em nossa língua, mas o som sugere uma enfermidade provocada por uma ou pelas duas pessoas de um casamento. Pode ser uma inflamação pequena que começou com mau humor, virou ofensa, gerou falta de perdão, afetou o diálogo, o relacionamento íntimo e até a comunhão com Deus. Essa inflamação, não tratada, transforma o casamento em algo insuportável.

Existem pelo menos três caminhos para qualquer casamento enfermo. O mais fácil, ainda que dolorido, é o divórcio. Outro é adotar alguns paliativos, usar algumas máscaras e levar o casamento do jeito que está sem procurar melhorá-lo. Uma terceira saída é tratar a “conjugetivite” e decidir construir um relacionamento saudável com o cônjuge que você já tem. ”

Se você, mesmo sozinho, está disposto a curar seu casamento siga a receita que Deus prescreve em sua palavra. Primeiro ore e alimente seus pensamentos com as Escrituras. Depois, contando com a graça de Deus, busque o equilíbrio emocional. Por fim, aprenda a amar seu cônjuge mesmo que ele não mereça e perdoe suas ofensas mesmo que ele não lhe peça perdão. Tenha sempre uma atitude positiva e confiante (Ef 4.32).

Agora, com paciência, espere por uma grande transformação. O seu casamento curado, restaurado, livre da “conjugetivite”. Creia! Isto é possível.


Soli Deo Gloria
Rev. Ezequiel Luz

2 comentários:

Anônimo disse...

Casamento realmente é uma questão complicada. Não é à toa que tem sido o assunto de maior sucesso entre os livros cristãos atualmente. Boas indicações são "O Casamento que eu sempre quis", "O Poder da Esposa que Ora" ou "O Poder do Marido que Ora", da Editora Mundo Cristão. Em suma, todos tratam da mudança no relacionamento entre cônjuges através da mudança de atitude de pelo menos um dos lados, como sabiamento dito neste texto.

Raquel Correia disse...

Quem fez o comentário acima fui eu, rs.