“Conservemos os nossos olhos fixos em Jesus, pois é por meio dele que a nossa fé começa, e é ele quem a aperfeiçoa” (Hebreus 12:2 NLH)
Quem ainda não perdeu a capacidade de se indignar, certamente ficou revoltado com a notícia sobre o acidente envolvendo o deputado estadual do Paraná Fernando Ribas Carli Filho, de 27 anos e filho do prefeito de Guarapuava. O deputado, que tem 30 multas de trânsito, sendo 23 por excesso de velocidade, que acumula 130 pontos na carteira e está com a habilitação suspensa desde julho do ano passado por ter ultrapassado os 20 pontos permitidos, não deveria estar ao volante. Mas na madrugada de quinta-feira, dia 7, dirigia um Passat de cor preta e colidiu com um Honda Fit prata. Com o impacto da batida os ocupantes do Honda Gilmar Rafael Souza Yared e Carlos Murilo de Almeida morreram na hora. O boletim do Corpo de Bombeiros informa que o deputado tinha “hálito etílico” e que dirigia a 190 km por hora. Foi transferido de avião do Hospital Evangélico de Curitiba para o Hospital Albert Einstein na capital paulista, onde recebe tratamento especializado. Enquanto isso os familiares dos dois jovens mortos no acidente choram e exigem que o deputado seja caçado e processado.
Não sei se as exigências dos familiares serão atendidas. Mas este fato me fez pensar sobre a carência de referenciais éticos e morais que nossa sociedade enfrenta. Quem deveria ser exemplo no cumprimento das leis é o primeiro a desrespeitá-las. Infelizmente, não encontramos um nome, dentro do legislativo, executivo, judiciário e sociedade civil, que possa ser um referencial para os nossos jovens.
Creio que duas instituições ainda podem fazer alguma diferença. Primeiro a igreja cristã. Mesmo com todos os seus problemas ela ainda é capaz de nos lembrar que Jesus é o nosso maior referencial. Que a sociedade só conseguirá enxergar Jesus através da vida e do testemunho dos cristãos. A outra instituição é a família. Em seu site, o jovem deputado diz: “Defendemos a tese de que a juventude é uma força-motriz que impulsiona qualquer atividade e segmento, desde que seja bem orientada”. Que ironia! Pois é na convivência familiar, através do amor, do perdão, do dialogo que os jovens são orientados. A família ajuda a decidir o que é certo e o que é errado, o que deve e o que não deve ser feito. A julgar pelo comportamento do deputado ele era mal orientado.
Portanto, neste mês dedicado a família, devemos reforçar o valor dos relacionamentos tanto na igreja como no lar. Precisamos experimentar a prestação de contas uns aos outros, a disciplina firme, amorosa e repleta da graça de Deus. Precisamos ver na igreja e na família um referencial que valha a pena seguir.
Soli Deo Gloria
Rev. Ezequiel Luz
Rev. Ezequiel Luz
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