“Aí Salomão disse: — Não matem a criança! Entreguem o menino à primeira mulher porque ela é a mãe dele” (1Reis 3.27)
Ao preencher algum cadastro podemos encontrar algo assim: “o nome da mãe é obrigatório”. Não sei o porquê dessa exigência, mas acredito que é uma forma de distinguir os homônimos. Outra razão possível é que no registro de nascimento tem que obrigatoriamente constar o nome da mãe. Antigamente nem precisava o nome do pai, mas hoje a mãe tem que indicar o nome do suposto pai. Depois o Ministério Público fará os procedimentos necessários para a investigação da paternidade, podendo até exigir exame de DNA.
A Bíblia narra a história de duas mulheres que moravam na mesma casa e deram a luz a dois meninos, com uma diferença de dois dias uma da outra. A noite uma delas, sem querer, sufocou o filho e o matou. De madrugada, percebendo o ocorrido, colocou o seu filho morto nos braços da outra e pegou o filho vivo para si. Ao amanhecer a mãe reparou que o menino estava morto, mas ao observar melhor percebeu que não era seu filho. As duas mães começaram a discutir e foram parar diante do rei Salomão. O rei disse: “Cada uma de vocês diz que a criança viva é a sua, e que a morta é da outra”. Como ainda não havia exames de DNA, ele deu a seguinte ordem: “Cortem a criança viva pelo meio e dêem metade para cada uma destas mulheres”. A mãe verdadeira implorou: “Por favor, senhor, não mate o meu filho! Entregue-o a esta mulher!” A outra foi logo dizendo: “Podem cortá-lo em dois pedaços! Assim ele não será nem meu nem seu”. Com isso Salomão descobriu quem era a mãe do menino vivo. Aquela que, por amor, foi capaz de doar seu filho a outra para que ele permanecesse vivo (1Reis 3.16-28).
Vale então dizer, que todos nós somos filhos da mãe. Não no sentido popular, mas no sentido de que todos nós temos uma mãe. Trilhamos os caminhos da vida tendo a presença real ou viva na memória dessa figura. Por esta razão devemos dar graças a Deus pela existência das mães. Elas são capazes de sacrifícios, de abrir mão de conforto, privilégios para beneficiar seus filhos. Quando Deus quis salvar o pecador, usou uma mulher como instrumento para que o homem Jesus também tivesse uma mãe.
Querendo ou não somos todos filhos da mãe. Somos filhos do amor, do carinho, da dedicação, da abnegação, da esperança. Queira Deus que tenhamos cada vez mais filhos que reconheçam o valor, a dignidade e o amor da sua mãe. Queira Deus que tenhamos cada vez mais mães disposta a conduzir seus filhos pelo caminho do evangelho.
Parabéns mamães! Que Deus as abençoe hoje e sempre!
Soli Deo Gloria
Rev. Ezequiel Luz
Rev. Ezequiel Luz
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