“Vê que proponho, hoje, a vida e o bem, a morte e o mal; (...) escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e a tua descendência” (Dt 30.15,19)
Mesmo negando responsabilidade pelos crimes que lhe foram imputados, foi condenado e recolhido à cela nº 2455, da Penitenciária de San Quentin. Durante doze anos frequentou o corredor da morte em função dos recursos e petições a tribunais da Califórnia e à Corte Suprema dos EUA. Conseguiu adiar por sete vezes a data para sua execução. Nesse período estudou Direito e escreveu três livros: "2455 - a Cela da Morte", "A Face da Justiça" e "O Garoto era um assassino". Lutou pela vida tentando sensibilizar autoridades e a opinião pública quanto à sua inocência. Não conseguiu! No dia dois de maio de 1960, às 10h12, com 38 anos, foi executado na câmara de gás, minutos antes de uma última e tardia intervenção do governador da Califórnia.
A Bíblia ensina que Deus criou-nos para a vida. O próprio Jesus disse que ele veio para que tivéssemos vida e vida em abundância. Mas a entrada do pecado na existência humana trouxe, como conseqüência, a morte. Hoje vida e morte são realidades que todos nós enfrentamos. Lutar pela nossa sobrevivência passou a ser inerente à nossa existência. No deserto Moisés propôs ao povo de Israel a escolha entre a vida e a morte. Fez um forte apelo a que escolhessem a vida pra que eles e toda a descendência tivessem vida.
Também hoje, estando em um mundo marcado pela morte, somos desafiados a escolher a vida. Escolher a vida significa uma decisão de amar, obedecer e apegar-se a Deus acima de todas as coisas. Tal decisão tem também uma implicação profética: de levar-nos a denunciar toda e qualquer forma de injustiça geradora de morte.
Irmãos escolham a vida para que vivam! Amém!
Soli Deo Gloria
Rev. Ezequiel Luz
Rev. Ezequiel Luz
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