“Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, dia a dia tome a sua cruz
e siga-me” (Lc 9.23).
e siga-me” (Lc 9.23).

O ano de 1855 foi decisivo para Simonton. Depois de muita reflexão ele desistiu do curso de Direito para pensar seriamente no trabalho missionário. Quatro anos depois, deixa seu país, família, amigos e vem para o Brasil. Tudo em função do seu compromisso com o Reino de Deus. Hoje, muitos são os crentes que mudam de denominação e continuam sem compromisso. A vida se Simonton demonstra que é possível permanecer na mesma denominação e tornar-se um cristão cada vez mais comprometido com Jesus e seu Reino. Precisamos refletir muito sobre o nosso compromisso e nossa disposição de negarmos a nós mesmos, tomarmos nossa cruz e seguir Jesus.
A quaresma é uma boa oportunidade para isso, pois é um tempo de autoexame, de arrependimento, de perdão, de jejum e de oração. Vários documentos do terceiro e quarto século indicam que os cristãos tinham um período de preparação que antecedia a celebração da Páscoa. Era um período de oração, jejum, reflexão e de instrução para aqueles que seriam batizados. Mesmo antes de existir católicos e protestantes a quaresma já era observada. Sendo assim, ela é um patrimônio de todos os cristãos. Cabe a cada um de nós não permitir que a mesma seja exclusividade da igreja romana. Para tanto, devemos usar esse tempo litúrgico pra refletir em nosso compromisso com Jesus e seu Reino.
Portanto, durante esses quarenta dias, vamos acompanhar os passos de Jesus em direção à crucificação e aprender com ele a assumir a cruz do discipulado. Amém!
Soli Deo Gloria
Rev. Ezequiel Luz
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