“Porque para com Deus não há acepção de pessoas.”
(Romanos 2:11)
(Romanos 2:11)
As diferenças entre os povos são muito interessantes. Quem não se assusta com os homens russos se cumprimentando com um beijo na boca? Ou que não acha estranho ver o motorista inglês dirigindo o carro com o volante do lado direito? O que dizer de países onde mover a cabeça para dizer “sim” é o movimento que usamos para dizer “não”?
São muitas as diferenças. Elas não transformam a cultura de um povo em superior ou inferior. Lembro-me da história narrada por um professor de teologia, que foi ao aeroporto encontrar-se com um colega africano, preletor de um congresso. Depois das apresentações formais, o brasileiro colocou a mãos sobre o ombro do visitante enquanto se dirigiam para ao carro. O africano incomodado com o gesto pediu ao brasileiro que tirasse a mão, pois, em seu país esse gesto entre homens era imoral. O teólogo brasileiro pensou: “Que cultura boba é essa!” Em uma outra ocasião, o professor brasileiro foi participar de um congresso na Índia. O colega indiano foi recebê-lo no aeroporto segurou suas mãos e saíram os dois de mãos dadas. O brasileiro tentou soltar a mãos varias vezes. Lembrou então do fato ocorrido no Brasil e pensou: “Que cultura boba é a minha!”.
Mesmo formando um bloco bem menor, as diferenças estão presentes também na família. Os integrantes possuem marcas e personalidades bem distintas. Um acorda todas as manhãs bem humorado. Outro se levanta, mas demora em se ligar. Um gosta de dormir no escuro. Outro com a luz acesa. Um gosta de atividades. Outro de pessoas. Um gosta do campo. Outro da cidade. E por ai vai! As diferenças em vez de criar atrito entre os familiares, podem e devem ser usadas para embelezar a família. Por meio delas, aprendemos a lidar com o diferente. Também aprendemos a importância do respeito pela pessoa humana. Entendemos que Deus trata a todos com igualdade. Ele nos fez único. Não há, não houve e não haverá outra pessoa igual a mim.
Neste último domingo de maio, fim do Mês da Família, vamos celebrar as nossas diferenças. Vamos também olhar para as nossas famílias e agradecer a Deus por todas as bênçãos, especialmente pela bênção da diferença.
Soli Deo Gloria!
Rev. Ezequiel Luz
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