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quarta-feira, 28 de maio de 2008

DIFICULDADES E ESPERANÇA

“Eu não me envergonho do evangelho, pois ele é o poder de Deus para salvar todos os que crêem, primeiro os judeus e também os não-judeus.” (Rm 1.16 NTLH)

Vivemos cercados de circunstâncias geradoras de conflitos, medos, indefinições, inseguranças. Por esta razão é visível o aumento da marginalidade, da violência, do desemprego, da fome. Muitos vivem sob a falta de perspectiva de vida e da baixa auto-estima. Vivem a angústia da humilhação provocada pela perda do emprego, falta de um lugar para morar, necessidade de sustentar uma família ganhado um salário mínimo. De fato, os tempos são mesmos difíceis!


João Batista viveu uma época também difícil e com muitos conflitos. O povo enfrentava a miséria e a dor. Preservar a vida, no seu sentido amplo, exigia muito esforço. Nessas circunstâncias é que João Batista leva a efeito sua missão de anunciar a vinda de Jesus Cristo como a luz do mundo (João 5.5-9). Testemunhar a respeito da luz foi à missão que Deus confiou a ele. Seu maior objetivo era ser fiel a essa vocação.


O apóstolo Paulo também viveu dias difíceis e de muitos desafios. Escreveu várias cartas para orientar os cristãos como enfrentar as dificuldades e manter a esperança. Aos Romanos, deixa clara a sua compreensão do evangelho, tanto doutrinariamente quanto na sua aplicação prática. Testemunhar a respeito do poder de Deus foi à missão confiada a ele. Foi fiel anunciando todo o plano de Deus. Proclamou o Evangelho, poder de Deus para a salvação de todo o que crê.


Ser cristão significa aceitar Jesus Cristo como a luz do mundo, como poder de Deus, como Senhor e Salvador. Isso tem como conseqüência viver, aqui e agora, o desafio do Evangelho. Para tanto não podemos nos acomodar ou se conformar como os tempos difíceis em que vivemos. Viver o Evangelho implica em um empenho para que situações provocadoras de dor, sofrimento, angústia, destruição e morte sejam transformadas em sinais concretos de vida.


Chega de olharmos para nós mesmos, de nos contentarmos com nossos cultos abençoados, de fecharmos nossos olhos para a realidade de dor e sofrimento ao nosso redor. Precisamos assumir nossa missão e colocarmos nossos dons, talentos, recursos a serviço da vida. É tempo de encarar os tempos difíceis que vivemos com esperança. Esperança na possibilidade de viver o compromisso com a “Missio Dei”. Esperança de que andar por meio da fé no poder de Deus capacita-nos a agirmos de acordo com a missão de levar luz para um mundo em trevas.



Soli Deo Gloria!
Rev. Ezequiel Luz

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