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quinta-feira, 11 de setembro de 2008

A SINDROME DO BAIACU

“Nada façais por partidarismo ou vanglória, mas por humildade, considerando cada um os outros superiores a si mesmo”(Fp 2.3).


Se você é pescador ou convive com alguém que adora uma pescaria, certamente já ouviu falar no baiacu. Esse peixe, também conhecido por peixe balão, não tem nenhum valor, exceto por treinar a paciência de quem pesca. Com muita freqüência ele provoca o pescador roubando-lhe a isca. Além disso, é um peixe feio, com uma boca grande e o corpo coberto por uma pele enrugada. Mas ele tem uma atitude no mínimo curiosa. Se você o vira de barriga para cima e começa a fazer uma espécie de cócegas ele incha até se transformar em uma bola.

Nos relacionamentos encontramos pessoas que agem como o baiacu. Um pouco de elogio, de massagem no ego e elas ficam inchadas. Adotam uma postura de grandeza, uma aparência imponente, mas não há nada de substancial nelas, apenas ar. Esta atitude pode assumir proporções mais sérias, como no caso da igreja de Corinto. Paulo exorta-os pela tolerância em ralação a uma imoralidade sexual tão grande, que nem mesmo os pagãos seriam capazes de praticar. Em vez de se entristecerem estavam ensoberbecidos (1º Co 5.1, 2). Este é um caso típico que revela imaturidade de um povo. Quando deveriam chorar de tristeza, lamentar o pecado estavam orgulhosos. Deus deseja que sejamos edificados em Cristos e não ensoberbecidos.

Como cristão qual deve ser a nossa atitude constante? O texto de Filipenses deixa claro que não devemos fazer nada por interesse pessoal ou por desejos de receber elogios. Ao contrario, devemos agir sempre com humildade, considerando os outros superiores a nós mesmos. Se levarmos estas recomendações a sério, não ficaremos inchados, não agiremos como baiacus.
Termino esta pastoral com uma citação atribuída a Jonh Bunyan, autor do conhecido livro O Peregrino. “Quem está embaixo não precisa ter medo de cair, quem é fraco não tem orgulho; quem é humilde há de ter sempre Deus como seu guia”. Fomos criados para glorificar a Deus e não a nós mesmos. Portanto cuidado com a síndrome do baiacu.





Soli Deo Gloria!
Rev. Ezequiel Luz

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