“Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para serem cancelados os vossos pecados”
(Atos 3.19).
No século XVI a doutrina do purgatório tinha um peso muito grande no projeto de conclusão da basílica de São Pedro. Para arredar fundos o Papa passou a vender “indulgências” que garantiriam ao comprador liberação do purgatório bem como dos seus parentes mortos. Ou seja, o perdão dos pecados era comprado com o dinheiro do pecador. João Tetzel, monge e principal mercador das “indulgências”, dizia: “No mesmo instante em que a moeda retine no fundo do cofre, liberta-se a alma do purgatório e voa livre para o Céu”.
Dr. Martinho Lutero, monge e exegeta, levado por conflitos interiores descobre a justificação pela fé somente. A venda de indulgência soava como uma afronta ao ensino Bíblico. Para dar uma resposta a este comércio, Lutero desenvolveu 95 teses e tornou-as conhecida para estimular um debate publico sobre a questão. Foi assim que nasceu a Reforma Protestante do século XVI.
O que motivou Lutero a agir tão corajosamente foi o amor à verdade e o desejo de trazê-la à luz. Hoje temos a necessidade de reforçar a verdade bíblica: “Arrependei-vos!” Isto é, mostrem um sentimento sincero de pesar pelos pecados cometidos e mudem de atitude. Deus oferece gratuitamente o perdão dos pecados a todos os que se arrependem e se convertem. Jesus Cristo morreu na cruz para expiar, pagar o preço do nosso pecado e purgar, purificar a nossa vida. O perdão não é comprado mediante nosso dinheiro, esforço ou boas obras. Mas é obtido mediante a fé, buscando-se refúgio no Salvador. O perdão é uma oferta gratuita de Deus aos homens. Quem a recebe tem o curso de sua vida mudado para melhor.
Não é esta uma oferta digna de aceitação?
Soli Deo Gloria
Rev. Ezequiel Luz
Rev. Ezequiel Luz