MEUS PARCEIROS

sexta-feira, 29 de maio de 2009

A VERDADEIRA IGREJA PENTECOSTAL

“O SENHOR diz ao seu povo: “Depois disso, eu derramarei o meu Espírito sobre todas as pessoas: os filhos e as filhas de vocês anunciarão a minha mensagem; os velhos sonharão, e os moços terão visões’ (Joel 2.28 NTLH).


Dentro do calendário cristão hoje é Domingo de Pentecostes. A palavra “pentecostes” significa cinqüenta dias. Ela denomina uma festa judaica celebrada cinqüenta dias após a páscoa. Era uma ocasião de ações de graças e alegria pela colheita, celebrada no templo com sacrifícios (Lv. 23:15-21). O Pentecostes marca também, a inauguração da igreja cristã. Foi durante as comemorações dessa festa que o Espírito Santo desceu sobre os discípulos de Jesus de forma visível e contundente (At 2.1-4).

O Pentecostes é o cumprimento da profecia registrada em Joel Joel 2.28-32: “(...) derramarei o meu Espírito sobre todas as pessoas (...)”. Tanto no passado como hoje o Espírito Santo leva o crente a uma profunda experiência com Deus. Ele liberta a pessoa para a adoração, para o louvor, para comunhão e para a evangelização. Os velhos renovam seus sonhos. Os jovens ampliam seus horizontes com visões. Os fracos e oprimidos têm sua dignidade restaurada. Enfim, o Senhor faz novas todas as coisas.

O livro de Joel ensina que a obra do Espírito Santo acontece sempre quando pessoas têm uma conscientização da miséria do pecado e clamam por misericórdia e perdão. Deus ouve este clamor, restaura o povo e derrama sobre ele o seu Espírito. A verdadeira igreja será sempre Pentecostal. Não no sentido de ser um grupo religioso que enfatiza o dom de línguas como sinal do batismo com o Espírito Santo, mas no sentido de ser a Igreja de Cristo nascida no dia de Pentecostes. A verdadeira igreja Pentecostal vive lamentando os seus pecados, agarra-se à misericórdia e ao perdão de Deus e celebra com alegria, através do Espírito Santo, a presença de Jesus Cristo.

E toda vez que o Espírito Santo se manifesta, a igreja tem sua vida renovada em celebração, comunhão e em testemunho. Ele veio com a missão de suprir todas as nossas carências, principalmente a maior delas que é a carência de Deus. Portanto celebrar a presença do Espírito Santo em nós e entre nós, liberta-nos para amar, celebrar e servir com alegria a Deus e ao próximo. Amém!


Soli Deo Gloria
Rev. Ezequiel Luz

terça-feira, 26 de maio de 2009

CONJUGETIVITE

“Antes, sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus, em Cristo, vos perdoou”(Ef 4.32).

Toda palavra carrega uma idéia e um som. Quando conhecemos a palavra não estranhamos a relação entre o significado e o som. Por exemplo, estamos habituados com a palavra casa e, portanto, não há nada de estranho entre a idéia de um lugar para morar e o som “casa”. Já na língua inglesa o som é outro, mas a idéia é a mesma. Quem vive em um país cuja língua oficial é o inglês, não tem dificuldade de associar o som “house” com a idéia de casa. As palavras, dentro de uma mesma língua, podem também ter sons diferentes, mas idéias semelhantes.

No entanto quando não conhecemos a palavra esta relação som/idéia parece estranha. Recentemente, em um momento de oração em nossa igreja, alguém usou a palavra denodo. A princípio o som “denodo” pode sugerir a idéia de algo ligado à sujeira, arroto ou lodo. Mas a palavra carrega a idéia de ousadia, coragem bravura e destemor. Depois que aprendemos a palavra e seu significado não temos dificuldade em relacionar o som com a idéia da mesma. Lembro-me quando ouvi pela primeira vez a palavra “cônjuge”. Achei que era nome de remédio ou de alguma doença. Quando descobri que cônjuge era a designação de cada uma das pessoas unidas pelo casamento em relação a outra, pensei: “É ... em algumas famílias o cônjuge pode ser uma doença mesmo”.

Talvez uma “conjugetivite” afetou o seu casamento. Essa palavra não existe em nossa língua, mas o som sugere uma enfermidade provocada por uma ou pelas duas pessoas de um casamento. Pode ser uma inflamação pequena que começou com mau humor, virou ofensa, gerou falta de perdão, afetou o diálogo, o relacionamento íntimo e até a comunhão com Deus. Essa inflamação, não tratada, transforma o casamento em algo insuportável.

Existem pelo menos três caminhos para qualquer casamento enfermo. O mais fácil, ainda que dolorido, é o divórcio. Outro é adotar alguns paliativos, usar algumas máscaras e levar o casamento do jeito que está sem procurar melhorá-lo. Uma terceira saída é tratar a “conjugetivite” e decidir construir um relacionamento saudável com o cônjuge que você já tem. ”

Se você, mesmo sozinho, está disposto a curar seu casamento siga a receita que Deus prescreve em sua palavra. Primeiro ore e alimente seus pensamentos com as Escrituras. Depois, contando com a graça de Deus, busque o equilíbrio emocional. Por fim, aprenda a amar seu cônjuge mesmo que ele não mereça e perdoe suas ofensas mesmo que ele não lhe peça perdão. Tenha sempre uma atitude positiva e confiante (Ef 4.32).

Agora, com paciência, espere por uma grande transformação. O seu casamento curado, restaurado, livre da “conjugetivite”. Creia! Isto é possível.


Soli Deo Gloria
Rev. Ezequiel Luz

quinta-feira, 14 de maio de 2009

NOSSO REFERENCIAL

“Conservemos os nossos olhos fixos em Jesus, pois é por meio dele que a nossa fé começa, e é ele quem a aperfeiçoa” (Hebreus 12:2 NLH)


Quem ainda não perdeu a capacidade de se indignar, certamente ficou revoltado com a notícia sobre o acidente envolvendo o deputado estadual do Paraná Fernando Ribas Carli Filho, de 27 anos e filho do prefeito de Guarapuava. O deputado, que tem 30 multas de trânsito, sendo 23 por excesso de velocidade, que acumula 130 pontos na carteira e está com a habilitação suspensa desde julho do ano passado por ter ultrapassado os 20 pontos permitidos, não deveria estar ao volante. Mas na madrugada de quinta-feira, dia 7, dirigia um Passat de cor preta e colidiu com um Honda Fit prata. Com o impacto da batida os ocupantes do Honda Gilmar Rafael Souza Yared e Carlos Murilo de Almeida morreram na hora. O boletim do Corpo de Bombeiros informa que o deputado tinha “hálito etílico” e que dirigia a 190 km por hora. Foi transferido de avião do Hospital Evangélico de Curitiba para o Hospital Albert Einstein na capital paulista, onde recebe tratamento especializado. Enquanto isso os familiares dos dois jovens mortos no acidente choram e exigem que o deputado seja caçado e processado.

Não sei se as exigências dos familiares serão atendidas. Mas este fato me fez pensar sobre a carência de referenciais éticos e morais que nossa sociedade enfrenta. Quem deveria ser exemplo no cumprimento das leis é o primeiro a desrespeitá-las. Infelizmente, não encontramos um nome, dentro do legislativo, executivo, judiciário e sociedade civil, que possa ser um referencial para os nossos jovens.

Creio que duas instituições ainda podem fazer alguma diferença. Primeiro a igreja cristã. Mesmo com todos os seus problemas ela ainda é capaz de nos lembrar que Jesus é o nosso maior referencial. Que a sociedade só conseguirá enxergar Jesus através da vida e do testemunho dos cristãos. A outra instituição é a família. Em seu site, o jovem deputado diz: “Defendemos a tese de que a juventude é uma força-motriz que impulsiona qualquer atividade e segmento, desde que seja bem orientada”. Que ironia! Pois é na convivência familiar, através do amor, do perdão, do dialogo que os jovens são orientados. A família ajuda a decidir o que é certo e o que é errado, o que deve e o que não deve ser feito. A julgar pelo comportamento do deputado ele era mal orientado.

Portanto, neste mês dedicado a família, devemos reforçar o valor dos relacionamentos tanto na igreja como no lar. Precisamos experimentar a prestação de contas uns aos outros, a disciplina firme, amorosa e repleta da graça de Deus. Precisamos ver na igreja e na família um referencial que valha a pena seguir.
Soli Deo Gloria
Rev. Ezequiel Luz

sexta-feira, 8 de maio de 2009

OS FILHOS DA MÃE

“Aí Salomão disse: — Não matem a criança! Entreguem o menino à primeira mulher porque ela é a mãe dele” (1Reis 3.27)


Ao preencher algum cadastro podemos encontrar algo assim: “o nome da mãe é obrigatório”. Não sei o porquê dessa exigência, mas acredito que é uma forma de distinguir os homônimos. Outra razão possível é que no registro de nascimento tem que obrigatoriamente constar o nome da mãe. Antigamente nem precisava o nome do pai, mas hoje a mãe tem que indicar o nome do suposto pai. Depois o Ministério Público fará os procedimentos necessários para a investigação da paternidade, podendo até exigir exame de DNA.

A Bíblia narra a história de duas mulheres que moravam na mesma casa e deram a luz a dois meninos, com uma diferença de dois dias uma da outra. A noite uma delas, sem querer, sufocou o filho e o matou. De madrugada, percebendo o ocorrido, colocou o seu filho morto nos braços da outra e pegou o filho vivo para si. Ao amanhecer a mãe reparou que o menino estava morto, mas ao observar melhor percebeu que não era seu filho. As duas mães começaram a discutir e foram parar diante do rei Salomão. O rei disse: “Cada uma de vocês diz que a criança viva é a sua, e que a morta é da outra”. Como ainda não havia exames de DNA, ele deu a seguinte ordem: “Cortem a criança viva pelo meio e dêem metade para cada uma destas mulheres”. A mãe verdadeira implorou: “Por favor, senhor, não mate o meu filho! Entregue-o a esta mulher!” A outra foi logo dizendo: “Podem cortá-lo em dois pedaços! Assim ele não será nem meu nem seu”. Com isso Salomão descobriu quem era a mãe do menino vivo. Aquela que, por amor, foi capaz de doar seu filho a outra para que ele permanecesse vivo (1Reis 3.16-28).

Vale então dizer, que todos nós somos filhos da mãe. Não no sentido popular, mas no sentido de que todos nós temos uma mãe. Trilhamos os caminhos da vida tendo a presença real ou viva na memória dessa figura. Por esta razão devemos dar graças a Deus pela existência das mães. Elas são capazes de sacrifícios, de abrir mão de conforto, privilégios para beneficiar seus filhos. Quando Deus quis salvar o pecador, usou uma mulher como instrumento para que o homem Jesus também tivesse uma mãe.

Querendo ou não somos todos filhos da mãe. Somos filhos do amor, do carinho, da dedicação, da abnegação, da esperança. Queira Deus que tenhamos cada vez mais filhos que reconheçam o valor, a dignidade e o amor da sua mãe. Queira Deus que tenhamos cada vez mais mães disposta a conduzir seus filhos pelo caminho do evangelho.
Parabéns mamães! Que Deus as abençoe hoje e sempre!




Soli Deo Gloria
Rev. Ezequiel Luz