Até quando, SENHOR, clamarei eu, e tu não me escutarás? Gritar-te-ei: Violência! E não salvarás? (Hb 1.2 )

Hoje, quando me lembro desse fato penso na igreja. Diante de situações que exigem um posicionamento firme, a igreja corre para o templo. Nesse ambiente de proteção e segurança ora, canta, dança, ouve mensagens edificantes numa tentativa de abafar o som do grito que vem das casas, das ruas, esquinas e becos de nosso país. Mas não dá mais para suportar. Temos que dar um basta a essa onda de violência.
Não tenho clareza sobre o que a igreja instituição pode fazer. Mas quero aqui sugerir algumas atitudes individuais. Inicialmente precisamos orar. Esta prática é tão inerente a vida cristã, que nem deveria ser mencionada. Paulo ensina que uma vida de paz é conseqüência da intercessão, especialmente em favor daqueles que estão investidos de autoridade (1Tm 2.2). Outra coisa é participar ativamente de organismos empenhados na construção de uma cultura de paz. E ainda, aproveitando o ano eleitoral, devemos empunhar a bandeira do voto consciente. Vamos analisar com muito cuidado as propostas dos nossos candidatos, principalmente o quesito educação. Investigue o que os candidatos (deputado estadual, deputado federal, senador, governador e presidente) já fizeram e o que pretendem fazer com a educação. A mensalidade da escola particular que obteve a melhor nota do Enem 2009 é equivalente ao que o governo gasta em um ano com um aluno da rede pública. Investimentos baixos na educação requerem investimentos altos na segurança pública.
O Jura suportou a violência e escapou com vida. E a nossa sociedade será que ainda suporta? Chegou o momento de darmos um basta à violência e clamarmos: Até quando Senhor!
Soli Deo Gloria
Rev. Ezequiel Luz
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